Ecetistas de Pernambuco Permanecem em Greve

O movimento paredista dos pernambucanos não se deixa intimidar e permanece forte.

Os funcionários da ECT continuam incansáveis na paralisação. Desde a última terça-feira (1º de julho), a categoria participa de piquetes em frente a seus locais de trabalho e comparecem às assembléias, onde deliberam pela manutenção da greve.
Os CDDs, as Agências e o Centro de Cartas e Encomendas (CCE), antigo COR, permanecem com suas atividades suspensas. O interior do estado, muito importante para a força da greve, também caminha para os 100% de paralisação. Palmares, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Surubim, Carpina, Escada, Paudalho, entre outros são alguns exemplos. Além disso, Recife, sua Região Metropolitana e outros centros do interior como: Caruaru, Garanhuns e Petrolina estão parados.
Cada vez mais setores se somam à greve. Na manhã de ontem (3), alguns companheiros da área administrativa, por exemplo, se revoltaram com a postura agressiva do gerente de operações Sr. Fábio Marinho. Ele queria obrigá-los a trabalhar na triagem das correspondências, isso seria um claro desvio de função.
O GEOPE Fábio Marinho pensa que o Cargo Amplo, incluído na proposta de PCCS da empresa, já foi implementado, mas se depender dos grevistas, ele, a ECT e o Governo Lula terão que passar por cima de cada trabalhador e trabalhadora. Os ecetistas, que sustentam essa empresa nas costas, não permitirão sua privatização, muito menos a concretização do projeto de Agente de Correios, que vai acumular as funções de OTTs, Carteiros, Auxiliares Administrativos, Motoristas, Atendentes Comerciais, entre outros.
As adesões à paralisação não aumentam, apenas, em Pernambuco, mas também nacionalmente. Agora são 24 Estados e mais Brasília/DF, somando ao todo 28 Sindicatos de Correios em greve.