quinta-feira, 10 de julho de 2008

Clima de paralisação é de força e luta entre os Grevistas


Em todo o Brasil mais de 80% da categoria está parada. Ao todo são 25 estados em Greve mais o Distrito Federal, sendo 29 sindicatos, com a adesão do Mato Grosso. Em Recife, aproximadamente 90% da categoria aderiu à greve e segue forte em atividades.


Assembléia aprova continuidade da Greve e Acampamento no Palácio do Planalto


Durante o final da tarde do dia 9, foi realizada uma assembléia em frente ao edifício sede dos Correios, na avenida Guararapes. Com apitos, adesivos e cartazes os trabalhadores diziam sim à continuidade da Greve até que todas as reivindicações sejam atendidas. As falas eram de resistência e mostraram que a truculência vem da empresa e de Lula que, em nenhum momento, se mostram dispostos a negociar. Foram dados informes da Greve Nacional, onde as atividades de Pernambuco tem sido referência para toda a categoria. Nas falas, foram repudiados, também, os atos de assédio moral que parte dos grevistas vem sofrendo pelas chefias, com ameaças de perdas de portarias e telefonemas intimidadores nos finais de semana. JURÍDICO - A assessoria jurídica do SINTECT-PE aproveitou pra desmistificar o boato sobre a obrigatoriedade de 50% da categoria estar trabalhando, mesmo em caso de Greve. Segundo a legislação, 30% da categoria dos serviços considerados essenciais devem continuar em funcionamento, o que não é o caso dos Correios. Os trabalhadores presentes na assembléia aprovaram, por unanimidade, a continuidade da Greve e que a federação banque o Acampamento até que sejam atendidas nossas reivindicações, no Palácio do Planalto, para que, assim, atinja o principal objetivo: ir para cima do Governo.
Estamos em um momento crucial da nossa luta Nós, trabalhadores, temos que nos manter atentos para que a vontade da categoria seja respeitada e não a vontade dos setores governistas enraizados em nosso movimento. Desta forma, a categoria tem que estar presente nas assembléias e dirigir o seu sindicato e não ser mero instrumento de manipulação nas mãos daqueles que visam o bem-estar do “companheiro” Lula. Defendemos a união de toda a categoria, que tem que partir do respeito às reivindicações de todos os trabalhadores.

Nenhum comentário: